MOLA INVASORA

MOLA INVASORA A mola invasora é também denominada de corioadenoma destruens, é doença confinada ao útero, caracterizada pela presença de vilosidades coriônicas hidrópicas, com proliferação trofoblástico que invadem diretamente o miométrio. Raramente alcançam locais extrauterinos. A mola invasora é sempre sequela da mola hidatiforme, (Rezende, 2013). Segundo, Rezende 2013 O sinal mais comum é o sangramento, muitas vezes acompanhado da expulsão das vesículas molares. Outros sinais e sintomas incluem o aumento do útero maior que o esperado para a idade da gravidez, ausência de batimentos cardíacos fetais (BCF), cistos teca luteicos, hiperemese gravídica e nível anormalmente elevado de hCG, sintomas que determinam tanto a mola hidatiforme quanto a mola invasora. O diagnóstico para ambas as patologias pode ser feito ainda no primeiro trimestre de gravidez, através de exames laboratoriais, verificando o nível de hCG e USG, a qual supera todos os métodos não invasivos para o diagnóstico da mola. Não obstante grande proporção de molas seja diagnosticada como aborto retido a partir de um exame rotineiro com mola completa exibem imagem típica de útero cheio de material ecogênico, contendo múltiplas vesículas anecoicas de diferentes tamanhos, sem fluxo intrauterino, não há feto nem bcf. Na mola parcial, placenta grande de aspecto normal com lesões intraplacentarias anecoicas difusas. A mola invasora é sempre sequela da mola hidatiforme. Paciente com mola invasora podem apresentar resolução espontânea em 40% das vezes. O diagnóstico da mola invasora é habitualmente clinico (NTG não metástica) e não histológico. A USG fornece subsídios de valor ao mapear pelo doppler-colorido a invasão do miométrio pelo trofoblásto, (Rezende 2013).

CORIOCARCINOMA A constituição celular do coriocarcinoma é dimórfica com a presença de sincício e citotrofoblasto, mas não forma estrutura vilosa. É muito invasivo e metástico, (Rezende 2013). De acordo com Rezende 2013, os sintomas são