Modernismo

Alcântara Machado (1901-1935) * Nascimento: São Paulo, 25 de Maio de 1901; * Morte: Rio de Janeiro, 14 de Abril de 1935 (34 anos); * Foi jornalista (ocupou o cargo de redator-chefe do Jornal do Comércio); * Não participou da SAM de 1922, mas integrou-se ao grupo em 1925; * Produziu prosa ficcional, renovando sua estrutura para construir historias curtas e do cotidiano, com oralidade informal; * Privilegia o imigrante (principalmente o italiano) e sua fusão (amplia o universo cultural de SP); * Não era tão radical/sua linguagem se apoxima da falada/alguns personagens têm sotaque italiano; * Retrata a realidade de modo realista, em tom divertido, enfatizando a vida difícil do imigrante; * Em 1928 uniu-se a Oswald de Andrade para fundarem a Revista de Antropofagia / juntamente com Raul Bopp foi co-diretor da revista até Fev de 1929. * Em 1931 uniu-se a Mário de Andrade e dirigiram a Revista Nova. Nesse período (eleaboração da 1ª constituição da República Nova), Alcântara ingressou na vida política. * Pouco antes do fim da vida, rompeu relações com Oswald de Andrade por motivos ideológicos, ao mesmo tempo em que sua amizade com Mário de Andrade se estreitava; * Obras: Pathé Baby (romance-1926), Brás, Bexiga e Barra Funda (contos-1927), Laranja da China (contos-1928), Anchieta na Capitania de São Vicente (1928), Mana Maria (romance inacabado e publicado pós-morte 1936), Cavaquinho e Saxofone (coletânea de artigos e estudos, 1940); * Escreveu para Terra Roxa e Outras Terras (um de seus fundadores - revista), para a Revista Antropofagia e para a Revista Nova (que dirigiu).
Brás, Bexiga e Barra Funda (1927) - Cotidiano dos imigrantes italianos e dos ítalo-descendentes em SP, menção a produtos de consumo da época, gírias esquecidas etc, importância dada à máquina, vista como o símbolo do futuro e do progresso na pós-Revolução Industrial.
“Ali na Rua Oriente a ralé quando muito andava de bonde. De automóvel ou carro só