Mobilidade Urbana

MOBILIDADE OU IMOBILIDADE?

O ser humano desde os primórdios da história sempre se caracterizou pelos seus deslocamentos. Se voltarmos ao período da pré-história veremos vários movimentos de indivíduos para as mais diversas regiões do globo terrestre, devido a busca de melhores condições de vida por essas populações. E, agora, por mais que o homem moderno não seja mais um nômade, mesmo assim ele precisa se locomover para obter uma vida melhor, seja para trabalhar ou estudar. Entretanto, devido o crescimento desenfreado das cidades o ser humano não consegue transitar facilmente nelas, assim ocasionado um problema muito debatido em vários lugares do mundo: o problema de mobilidade urbana.
Em cidades como Londres, na Inglaterra, qualquer um pode ir tranquilamente a qualquer lugar graças a excelente organização do transporte público londrino, que conta com bons ônibus e linhas de metro a qualquer região do município. Porém, as cidades brasileiras, como São Paulo, não possuem a mesma infraestrutura da cidade inglesa e milhões de pessoas são prejudicadas diariamente em sua busca por uma vida melhor em virtude de um sistema de mobilidade precário. Em média um paulistano gasta duas horas e quarenta e dois minutos apenas em locomoção, o que em um ano totaliza 27 dias corridos. Assim, muitos empregados são demitidos, empresas deixam de lucrar, produtos demoram a ser transportados, afetando diretamente a economia do país.
Infelizmente, no Brasil sempre priorizou o interesse de apenas certos grupos e em decorrência disso houve grandes investimentos em ruas, estradas e rodovias em prejuízo de outros meios de transporte. Por que ao analisarmos as opções de transportes existentes no território brasileiro veremos quão escassas são, como as ferrovias e hidrovias e etc. Prejudicando a população.
Portanto, é fundamental que se invista em políticas de mobilidade urbana. Porém, não em construção de mais estradas, rodovias e afins, e sim em criação e modernização dos meios