Mitos na família

PSICOLOGIA – Técnicas Psicoterápicas I
Professor: Waine Mathews
Aluna: Sainara R S Nascimento

MITOS NA FAMÍLIA

Avaliar os mitos na família é como avaliar a própria família, seu modo de ser, sua formação, suas individualidades e busca da simetrização com os mitos e hábitos familiares, arraigados nos valores e tradições, nem sempre tão conscientes assim. De qualquer forma, somos seres de hábitos, geralmente aprendidos durante a infância, ou seja, num período que nem sempre conseguimos estabelecer uma visão crítica sobre todas as coisas e costumes. Talvez por isto a adolescência assuma quase que de maneira total a responsabilidade por essa tentativa de libertação ou ainda busca de respostas ou até mesmo tentativas empíricas de vislumbre de outras realidades. Particularmente, na minha família, alguns mitos sempre foram rotineiramente observados, como o respeito paternal e o cuidado em servir, dando sempre prioridade para as ocupações paternas, movimentado mãe e filhas para a execução dos trabalhos domésticos, num estilo patriarcal preservando a moda antiga, ou seja, quando o pai chegava do trabalho, disponibiliza-se tempestivamente sandálias e toalha para o banho, preparava-se o prato de comida e o servia em primeiro lugar, além de tornar-se os centro das atenções. Para os filhos homens não havia um cuidado exagerado nas questões relativas ao namoro, enquanto que, para as mulheres, as regras eram muito mais rígidas, sem liberdade praticamente, uma vez que a virgindade levada até o casamento era preponderante e uma questão de honra e respeito. A quaresma sempre foi um ponto importante para a família, uma tradição que os meus pais sempre fizeram questão de preservar, com abstenção de alguns tipos de alimentos, a reunião da família em datas específicas e com um tipo de alimentação característico para estas datas. Outra data considerada muito importante é o período do Natal, onde toda a família se reúne em um local diferente a cada ano, conclamando