Miguel Torga
Miguel Torga, o seu pseudónimo, foi um dos poetas e escritores portugueses mais influentes do século XX.
Destacou-se como poeta, contista e memorialista, mas escreveu também romances, peças de teatro e ensaios.1
Índice [esconder]
1 Biografia
1.1 Primeiros anos e educação
1.2 Carreira profissional e literária
1.3 Casamento e últimos anos
2 A origem do pseudónimo
3 A obra de Torga
3.1 Poesia
3.2 Prosa
3.3 Peças de teatro
3.4 Ensaios e Discursos
3.4.1 Traduções
4 Prémios e homenagens
5 Referências
6 Bibliografia
7 Ligações externas
Biografia[editar | editar código-fonte]
Primeiros anos e educação[editar | editar código-fonte]
Nasceu na localidade de São Martinho de Anta, em Vila Real a 12 de Agosto de 1907.2 3 4 Oriundo de uma família humilde de Sabrosa, era filho de Francisco Correia Rocha e Maria da Conceição Barros.
Em 1917, aos dez anos, foi para uma casa apalaçada do Porto, habitada por parentes. Fardado de branco, servia de porteiro, moço de recados, regava o jardim, limpava o pó, polia os metais da escadaria nobre e atendia campainhas. Foi despedido um ano depois, devido à constante insubmissão. Em 1918 foi mandado para o seminário de Lamego, onde viveu um dos anos cruciais da sua vida. Estudou Português, Geografia e História, aprendeu latim e ganhou familiaridade com os textos sagrados. Pouco depois comunicou ao pai que não seria padre.
Emigrou para o Brasil em 19202 , ainda com doze anos, para trabalhar na fazenda do tio, proprietário de uma fazenda de café em Minas Gerais.5 Ao fim de quatro anos, o tio apercebe-se da sua inteligência e patrocina-lhe os estudos liceais no Ginásio Leopoldinense, em Leopoldina.2 6 Distingue-se como um aluno dotado. Em 1925, convicto de que ele viria a ser doutor em Coimbra, o tio propôs-se pagar-lhe os estudos como recompensa