Metodologia cientifica
Dialogicidade, Historicidade e Interatividade.
Carlos Roberto de Souza
UFG – Mídia na Educação
DIALOGICIDADE E A EDUCAÇÃO
Para o educador Paulo Freire a Dialogicidade é o principal eixos que fundamenta suas teorias, Freire salienta que a educação deve servir para libertar os indivíduos, libertálo de todas as mazelas da opressão, da submissão. O diálogo, nascido na prática da liberdade, enraizado na existência, comprometido com a vida, que entrelaça e fundamenta o seu contexto. A educação nos leva a um processo de criação e recriação da humanidade, um processo de construção e reconstrução da sociedade.
O dialogo nada mais é do que um fenômeno elaborado pelo homem na busca de uma compreensão maior do mundo e de sua existência.
Em seu livro “Pedagogia do Oprimido” Paulo Freire, expõe que o diálogo é tratado como um fenômeno humano, “se nos revela como algo que já poderemos dizer ser ele mesmo: a palavra. Mas, ao encontrarmos a palavra, na análise do diálogo, como algo mais que um meio para que ele se faça, se nos impõe buscar, também seus elementos constitutivos” (Pedagogia do Oprimido, 2005, p.89).
O diálogo foi compreendido por Paulo Freire como sendo palavra que ajuda na transformação do mundo direcionado para a justiça social. A palavra só possui um verdadeiro sentido, se for verdadeiramente vivenciada, refletida, se houver um comprometimento daquilo que se diz com aquilo que se faz.
Estamos sempre pronunciando e transformando o mundo. Na dialogicidade estão sempre presentes as dimensões da ação e da reflexão.
“O diálogo é este encontro dos homens, imediatizados pelo mundo, para pronunciá-lo, não se esgotando, portanto, na relação eu-tu. Esta é a razão por que não é possível o diálogo entre os que querem a pronúncia do mundo e os que não querem; entre os que negam aos demais o direito de dizer a palavra e os que se acham negados deste direito” (Freire, 2005, p. 91).
Uma educação pautada na