mestre
Ana Lúcia de Medeiros2, Sérgio Ribeiro dos Santos3
RESUMO
INTRODUÇÃO: A história da Enfermagem relata que na fase empírica ela era praticada por pessoas religiosas que prestavam assistência por caridade aos doentes e pobres nas Santas Casas de Misericórdias. Nesta fase, os cuidados prestados aos pacientes eram de cunho totalmente religioso, não tendo nenhum embasamento científico. A assistência de enfermagem era realizada sem o uso de uma metodologia de trabalho que orientasse suas ações e as decisões eram tomadas, conforme as necessidades que surgiam. A Enfermagem profissional somente foi elevada a partir das bases científicas propostas por Florence Nightingale, que foi influenciada pela sua passagem nos locais onde se executava o cuidado de enfermagem leigo e fundamentado nos conceitos religiosos de caridade e pelos preceitos de valorização do ambiente adequado para o cuidado. Assim surge as Escolas de Enfermagem e a profissão deixa de ser uma atividade empírica, desvinculada do saber especializado, para ser uma ocupação que vem atender a necessidade dos hospitais, constituindo-se como uma prática social institucionalizada e específica. A partir da década de 1950, ocorreu um considerável avanço na construção e na organização dos modelos conceituais de enfermagem, os quais foram desenvolvidos por diferentes caminhos, com conceitos comuns que são essenciais à prática profissional. Esses modelos serviram como referencial para a elaboração das teorias de enfermagem, objetivando estabelecer uma relação entre diferentes conceitos, explicar e direcionar a assistência de enfermagem prestada ao ser humano1. Portanto, essas teorias subsidiam a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), onde sua a aplicabilidade é feita através do processo de enfermagem, o qual é um instrumento metodológico que nos possibilita identificar,