Mestre

Shakespeare e o treinamento executivo
Um número crescente de empresas está empregando peças de Shakespeare como modelos para mudanças. Os dilemas dos antigos reis e príncipes oferecem uma perspectiva nova sobre os desafios enfrentados pelos CEOs do século XXI. 'Henrique V' é um estudo de caso em liderança e de como criar lealdade. 'A Tempestade' dá um exemplo de como administrar a mudança sem destruir a própria coisa que se está tentando criar. 'Júlio César' dá uma lição objetiva a respeito de como não criar uma equipe.
Em resumo, todos os desafios enfrentados pelos executivos de hoje em dia foram antecipados por Shakespeare séculos atrás. Quando Henrique V realiza o famoso discurso do 'Dia de São Crispim' às vésperas da batalha de Azincourt, por exemplo, ele enfrenta um dilema conhecido por muitos gerentes: como persuadir uma mão de obra recalcitrante e gerentes de nível médio indignos de confiança a ir à guerra contra a competição de classe internacional e arriscar suas vidas – ou, no mundo de agora, meramente seus empregos.
Explorar os personagens criados por Shakespeare pode ajudar gerentes de corporações do século XXI a ter melhor desempenho, em parte porque lhes dá uma perspectiva renovada em relação aos desafios, ajudando a reformular a resposta aos eventos. A outra razão é fornecer uma narrativa que ajude a se comunicar de forma mais eficaz com as partes interessadas. E não apenas transmitir informações na esperança de esta ser recebida e compreendida. Transforme essa informação em história e existe maior probabilidade de convencer as pessoas a se comportar da maneira desejada.
A maioria das empresas não consegue se comunicar de forma eficiente porque não conta a história de forma igualmente eficaz. Elas apresentam a informação, mas fracassam na hora de ter uma conversação significativa. Como observou outro dramaturgo, George Bernard Shaw, 'o problema da comunicação é a ilusão de ela ter acontecido'. A maioria das empresas gera um grande volume de