memorial

- Museu de ciências/ Valência

Um grande volume longitudinal de seção triangular com a forma de um animal pré-histórico com as costelas à mostra define este grandioso museu.
A estrutura composta de concreto armado e metal, exibidas francamente, são trabalhadas formalmente com figuras geométricas, como triângulos decompostos e arcos compostos de vários raios para reproduzir mimeticamente as formas orgânicas imaginadas.
É interessante notar a coerência com que essas formas são tratadas a fim de não comprometer a integridade do corpo final previsto, harmonizando o conjunto. A intenção formal, baseada em animais pré-históricos, é deliberadamente plástica e escultural, e para tanto, o arquiteto se vale de todos os malabarismos visuais e recursos geométricos, estruturais e construtivos para alcançar esse objetivo.
Os demais aspectos tradicionais de uma obra de arquitetura, como função, escala humana, adequação ao local não tem caráter relevante.

- Planetário/ valência Este projeto é nitidamente inspirado no olho humano, conforma revela o croqui do arquiteto apresentado, até na imitação das pálpebras refletidas sobre um grande espelho d’água, que circunda todo o prédio.
Se as fachadas laterais maiores representam formalmente o olho humano, com a pupila representando o planetário e as pálpebras compondo sua projeção, as outras fachadas menores de acesso, sugerem um animal parecido com uma tartaruga.
Muitos círculos, elipses, triângulos e trapézios são as figuras geométricas imediatas que se pode observar nas ilustrações deste edifício com o nome de hemisfério, destinado ao planetário desse complexo cultural.
As figuras geométricas presentes em todos os demais edifícios do conjunto são recorrentes do repertório do arquiteto, como tradução de formas orgânicas, pelas quais ele nutre espacial admiração. Sua tese de doutorado versou sobre o tema “natura mater e magista”, isto é a natureza é mãe e professora.
Calatrava, como Gaudi, trabalha com