Meio ambiente
RAFAEL ANGEL TORQUEMADA GUERRA* guerra@dse.ufpb.br
CARLOS HENRIQUE TARGINO SILVA**
GEYZON ULISSES SILVA SOUSA***
*Depto. de Sistemática e Ecologia, CCEN, UFPB.
**Estudante de Ciências Biológicas, UFPB. Bolsista do PROLICEN
***Estudante de Geografia, UFPB. Bolsista do PROLICEN
INTRODUÇÃO
A degradação do meio ambiente vem aumentando cada vez mais, tendo, ao mesmo tempo, seu ritmo acelerado em decorrência da sua apropriação cada vez maior pelo homem, a fim de suprir suas necessidades imediatas ou não. Você já parou para pensar sobre o quanto as nossas ações sobre o ambiente, natural ou construído, estão afetando e afetarão a nossa qualidade de vida e a de várias gerações? LEFF (2001, p.191) considera que todos os problemas ambientais que enfrentamos na atualidade estão no limite. Segundo ele: “A crise ambiental é a crise do nosso tempo. O risco ecológico questiona o conhecimento do mundo. Esta crise apresenta-se a nós como um limite no real, que ressignifica e reorienta o curso da história: limite do crescimento econômico e populacional; limite dos desequilíbrios ecológicos e das capacidades de sustentação da vida; limite da pobreza e da desigualdade social”. No ambiente urbano moderno, muitos são os aspectos que, direta ou indiretamente, afetam a grande maioria dos habitantes e entre eles podemos citar a pobreza, a criminalidade, a contaminação do solo, da água e do ar etc., fatores relacionados como fontes de insatisfação com a vida urbana. Entretanto há também uma série de fontes de satisfação a ela associadas. As cidades exercem um forte poder de atração devido à sua heterogeneidade, movimentação, possibilidades de escolha e, esperança de melhoria de vida de uma maneira geral. Segundo VILAS-BOAS (2002, p.6), “Partindo do pressuposto, compartilhado por vários autores, de que a problemática da degradação ambiental reside no modelo