Medição do impacto do rfid na rotura de stocks na wal-mart

MEDIÇÃO DO IMPACTO DO RFID NA ROTURA DE STOCKS NA WAL-MART
O presente artigo apresenta um estudo para medir o impacto da tecnologia de identificação por frequência de rádio – RFID – na rotura de stocks nas lojas da gigante do retalho norte-americana Wal-Mart.

RFID NA GESTÃO DE ROTURA DE STOCKS
A RFID (radio frequency identification) é uma tecnologia de auto-identificação de produtos usando etiquetas, à semelhança do código de barras. No entanto, apresenta vantagens significativas para a aplicação na cadeia de fornecimento do retalho: é uma tecnologia que não requer inspecção visual, muitas etiquetas podem ser identificadas e processadas de uma só vez, essas mesmas etiquetas podem contem diversa informação para alem da mera identificação e é mais facilmente manipulada e alterada.
Um aspecto particular em que a tecnologia de RFID tem um forte potencial é na gestão de stocks, prevenindo a rotura dos mesmos. Estima-se que nos EUA a média de rotura de stocks é de 8%, resultando na perda de vendas e insatisfação dos clientes, podendo esta tecnologia colmatar falhas existentes e, assim, reduzir custos inerentes.
As causas para a rotura de stocks são, essencialmente, de 6 categorias de problemas: previsão de stocks nas lojas (18%), encomendas das lojas (33%), reabastecimento de prateleiras nas lojas (22%), centros de distribuição (11%), sede das lojas ou fabricantes (13%) e outros (3%) – Corsten e Gruen, 2003.
Quando um produto não está disponível para o consumidor, este geralmente toma uma de cinco alternativas de comportamento: não compra o produto (11%), deixa para comprar noutro momento (16%), substitui por um outro produto equivalente da mesma marca (21%), escolha um produto semelhante de outra marca (22%) ou então compra o mesmo produto noutra loja (31%) - Corsten e Gruen, 2003. Assim, a rotura de stocks ocorrida nas lojas de retalho irá afectar as vendas dos fornecedores/fabricantes e dos retalhistas de diferentes formas, sendo que nos primeiros terá um