Maturidade de julgamento moral

Cada indivíduo tem sua moral e sua capacidade de julgamento moral formada ao longo da vida, sendo influenciada pelo meio em que vive (influenciada por uma moral imposta de forma externa) através de pais, familiares, professores, pessoas que a cercam durante o amadurecimento. Com o “fim do amadurecimento”, quando o indivíduo se torna adulto, ele adquire consciência individual para formar uma moral autônoma, a qual permite pensar e agir com base no seu próprio julgamento.
Todas as pessoas, independente das diferenças culturais, passam por diferentes estágios de julgamento moral (em momentos diferentes do amadurecimento). A educação e a formação de valores familiares são fatores ligados diretamente com a formação da consciência moral individual e da ética das pessoas.
Torna-se clara nas organizações, a preocupação com aspectos morais e éticos demostrada através da criação/divulgação de princípios e valores morais, além da implementação de códigos de ética, para nortear as práticas organizacionais e para que se tenha coesão nas posturas de gestores e colaboradores.
Na atualidade, as organizações além do seu objetivo econômico principal, desempenha um importante papel social. É praticamente impossível se desvincular moral e interesses na empresa, ou moral e reflexo de seu papel na sociedade.
Nas organizações, nenhuma das decisões tomadas tem caráter neutro, ou seja, quem toma uma decisão na verdade faz a escolha entre diferentes cursos de ação e gera consequências em relação à mesma, neste ponto que torna-se relevante a maturidade do julgamento moral e a reflexão ética. Desta forma, é fundamental que a empresa, assim como seus gestores, possua maturidade de julgamento moral que seja boa em sua essência, para que as consequências das decisões tomadas possam ser benéficas para a maioria das partes