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A sua relação com o chocolate como negócio começou cedo, com 17 anos de idade. Desde esta época já enxergava a oportunidade como algo profissional e que levaria para sua carreira?
Quando era adolescente, já tinha em mente essa vontade de ter meu próprio dinheiro e de ser uma pessoa independente. Comecei trabalhando em posto de gasolina, enchendo pneus. Enquanto via muitas famílias indo viajar, eu estava ali procurando ganhar algum dinheiro. Depois, larguei e comecei a ajudar minha mãe, que na época trabalhava com produtos e utensílios e os vendia porta a porta e, até certo período, aprendi muito.
Quando decidi empreender para ter meu próprio negócio, lembrei, então, que há alguns anos ela havia tentado incluir chocolates artesanais no catálogo dos produtos que ela vendia, mas não deu certo. Foi aí que decidi investir e começar a comercializar esses chocolates sem entrar em conflito com os produtos que minha mãe vendia.
Em 1988 vendi ovos para clientes na Páscoa e descobri que o fornecedor não possuía a gramatura para produção daqueles ovos, tive que me virar para produzir e dar conta do que vendi. Foi a partir deste episódio que comecei a longa jornada na construção da Cacau Show.
Apesar de começar bem cedo, a primeira loja foi inaugurada em 2001. Como foi o desenvolvimento e formatação da empresa entre este tempo?
Na Páscoa de 2000, conseguimos nossa primeira máquina para produzir chocolate e, como um de nossos distribuidores não conseguia mais estocar o chocolate, abrimos a primeira loja com a fachada da marca em Piracicaba.
No final de 2001, surgiu a oportunidade da primeira franquia, quando deixei o carro no lava-rápido do Sr. Hugo Yamaoka, onde, por algum acidente, o meu carro ficou trancado com a chave dentro. Em meio a explicações, o Sr. Hugo disse: “Bem que minha mulher disse para abrir uma loja de chocolates”. Em novembro de 2001, iniciou-se a primeira franquia da marca.
Por que a Cacau Show se tornou, em pouco tempo, a maior rede de alimentação do