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Introdução à Hotelaria

Segundo John R. Walker (2002), a idéia de hospitalidade é tão antiga quanto à própria civilização. A palavra hospitalidade deriva de hospice (asilo/albergue), uma antiga palavra francesa que significa “dar ajuda/abrigo aos viajantes”. As primeiras referências da hospitalidade começam na Grécia e Roma antigas, quando a inclusão do comércio e das viagens fez que o aparecimento de alguma forma de acomodação para passar a noite se tornasse uma necessidade. Os romanos desenvolveram um sistema postal bem organizado. Os antigos persas criaram uma combinação de estábulos e pousadas conhecidas como Khans, com o propósito de atender as caravanas de viagens. Na Idade Média, a hospitalidade começou a aperfeiçoar-se aos dias de hoje, ais como o sérico amigável, a atmosfera amena e a abundância de comida. Comparados a nossa época, os padrões sanitários eram pobres e as acomodações, primitivas. O século XVI apresentou a Europa a duas especiarias, o chá e o café. As casas de café não só se tornaram pontos de encontros de seu tempo como ajudaram a curar a ressaca de um continente inteiro. Durante a Idade Média, grande parte das estalagens distinguia-se pela diferença do tratamento dispensado a ricos e pobres. Essa situação levou à criação do comum, uma taverna que servia um cardápio fixo a um preço pré-estabelecido para as pessoas do povo. Com a transformação das colônias em cidades, as viagens intensificaram-se e as tavernas tornaram-se centros sociais e políticos, refletindo uma crescente influência cultural francesa. A Revolução Francesa influenciou o desenvolvimento da culinária, estabelecendo o primeiro restaurante do novo mundo e trazendo a cozinha da França para América do Norte. O século XIX criou conceitos como o jantar à La carte, alimentação para as massas e sorveterias, trazendo o costume de comer fora de casa. No século XX, o incrível avanço da tecnologia e dos meios de transporte colocou o mundo