Mar Egeu, Grécia e Roma

Mar Egeu (arte Egeia)
Ainda pouco sabemos sobre a arte da civilização egeia, pois sua existência só foi comprovada por pesquisadores em 1870, quando Heinrich Schliemann (pesquisador alemão), descobriu vestígios da cidade de
Tróia. Em 1876, encontrou ruínas das cidades de Tirinto e Micenas. Mas foi somente no início do século XX que Sir Arthur Evans localizou as ruinas do Palácio de Cnosso na Ilha de Creta evidenciando que a cultura egeia teve ali a sua origem. A arte que se desenvolveu em muitas regiões do Mar Egeu e no continente foi influenciada pela arte cretense.
O estudo das ruínas do Palácio de Cnosso revelou que essa edificação data do segundo milênio antes de
Cristo (1700 a 1500 a.C.). Essa construção apresenta uma planta arquitetônica bastante sofisticada: em torno de um pátio central encontram-se dispostas muitas salas, sendo que algumas delas estão agrupadas de tal forma que uma conduz à outra, segundo uma ordem bem planejada.
O palácio tinha pelo menos dois andares, mas é possível que tivesse até três ou quatro. Esse fato é muito importante, pois os construtores precisaram resolver problemas de posicionamento de escadas, colunas e iluminação. Tudo isso revela uma arquitetura avançada para a época
Mas é a pintura que apresenta mais claramente o espírito dinâmico do povo cretense. Ela mostra menos rigidez e imobilidade que a pintura egípcia. Porém, não é só a mobilidade que parece ter preocupado o artista cretense, pois as cores utilizadas eram vivas e contrastantes: tons de vermelho, azul e branco, marrom, amarelo e verde. Em termos de escultura, só foram encontradas pequenas peças, como a Deusa com as Serpentes.
Na ourivesaria, os artistas cretenses revelaram um grande domínio técnico, como pode ser visto nos Copos de Vajio, assim chamados pela cidade onde foram encontrados. São duas peças muito delicadas onde estão representados, em baixo-relevo, touros e elementos da natureza.
Até cerca de 1400 a.C., Creta dominava várias ilhas