Manifesto Comunista

Criado por Karl Marx e Friedrich Engels, o Manifesto do Partido comunista, é considerada a obra fundadora do comunismo. Escrita entre dezembro de 1847 e janeiro de 1848, o livro mantém a atualidade das análises sociais apesar de ter sido publicado pela primeira vez em 1848. O manifesto foi uma reação dos comunistas ao tratamento ao qual o seu partido era submetido, deste modo, trata sobre o medo que o comunismo causa nas classes dominantes daquela época, burguesia emergente, igreja e governantes, que acaba por unir todos os poderosos em uma aliança, satanizando o adversário que causa a desordem. No decorrer do manifesto os autores realizam um percurso interessante para apresentar as teses a respeito do antagonismo das classes na sociedade capitalistas, utilizando o método materialista histórico para demonstrar a formação das classes antagônicas burguesia e proletariado e o papel que as mesmas cumpriram ao longo do desenvolvimento do modo de vida capitalista. O texto é composto por quatro partes: “Burgueses e proletários”,” Proletários e comunistas”, “Literatura socialista e comunista” e por fim uma conclusão curta. A primeira parte resume a história da humanidade desde os tempos antigos até os dias de então, descrevendo as duas classes sociais que dominaram o cenário. Ao analisar historicamente as várias formas de opressão social, mostra a burguesia como nova classe opressora, salientando seu aspecto monetário frio em detrimento das relações pessoais e sociais, tratando o operário como simples peça de trabalho, situação que, juntamente com os recursos de aceleração de produção, destrói todo atrativo para o trabalhador, contribuindo para sua miséria e “coisificação”. Na parte II, intitulada "Proletários e Comunistas", inicia-se uma clara defesa em favor do partido comunista, que começa, á época, ser contestado em seus ideais e são abordadas as relações entre o partido e os proletários. O partido é relacionado no texto a outros partidos e movimentos,