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MAGGIE,BRYAN. HISTÓRIA DA FILOSOFIA. O SÉCULO DE OURO DA FILOSOFIA ALEMÃ: KANT. EDIÇÃO LOYOLA, SÃO PAULO: 3ª EDIÇÃO. 2001.

RESUMO

A experiência sensorial e a razão são os instrumentos essenciais para a vida. Nasce em 1924 em Königsberg, na Prússia oriental, Immanuel Kant é considerado por quem se dedica a filosofia como o principal nome a emergir nesse campo desde os antigos gregos. Foi o primeiro grande filosofo desde a Idade Média a ser um acadêmico profissional. Aos 57 anos, publicou um dos maiores livros de todos os tempos, a Crítica da razão pura (1781), depois a Crítica da razão prática (1788) e a Crítica do juízo (1790). Pelo fato de ser mal compreendido ele lançou um livro delgado com argumentos claros e acessíveis do livro a Crítica da razão pura. Sua obra é porta de entrada aos desenvolvimentos mais importantes da filosofia além Hume. Seguindo a linha de tempo inaugurada por Locke, Kant insistiu que tudo que aprendemos por meio das experiências são adquiridas através do aparelho sensorial, porém a natureza impõe limites ao que o nosso aparelho pode fazer. Assim a dois tipos de limitações para o que podemos conhecer, um é a realidade total(soma de tudo que existe) e o segundo é tudo aquilo que existe independentemente da nossa capacidade de experiência. Kant chama de mudo dos fenômenos o mundo de conhecimento possível para nós, já o mundo numérico é o mundo das coisas tal como são em si mesmas, tudo que pertence a esse mundo é chamado de transcendental por Kant. Para Kant o espaço e o tempo são instrumentos de nossa percepção e através deles capturamos tudo o que conhecemos. Nos debates envolvendo a religião, Kant assentou a visão das coisas por meio de argumentos filosóficos que não precisaram recorrer a Deus ou apelar a fé pois ele acredita que tudo isso é transcendental, talvez por isso os cristãos estão familiarizados com esse argumento. Ele acreditava que a chave para o entendimento do mundo da experiência tenha sido posta em nossas mãos pela