Macrofauna do solo

Distribuição e diversidade da macrofauna epígea em áreas com diferentes manejos do semi-árido pernambucano
Rubens Silva Carvalho(1), Dayane Cardoso da Silva(2) Luana Costa Oliveira(2) Marcio Sampaio
Pimentel(3) Carlos Alberto Tuão Gava(4) & Lindete Míria Vieira Martins(5)
RESUMO - Este estudo objetiva avaliar a abundância e a diversidade da macrofauna epígea em quatro épocas distintas durante um ano agrícola em quatro áreas a saber: a) caatinga aberta; b) caatinga fechada;
c) área de plantio anual; d) área de pastagem, todas situadas na Embrapa Semi-Árido em Petrolina, PE. Até o presente momento foram procedidas duas coletas utilizando-se a metodologia do Pittfall Trapping com oito armadilhas em cada área durante sete dias, sendo posteriormente acondicionadas em álcool a 70% para posterior identificação. O sistema de Caatinga aberta tem apresentado até o momento maior densidade e
Caatinga fechada maior riqueza em relação aos demais tratamentos avaliados.
Palavras-Chave: (caatinga; pastagem; macrofauna)

Introdução
A Caatinga é provavelmente o bioma brasileiro mais ameaçado e transformado pela ação humana
(CASTELETI et al.[1]). Ecorregião exclusiva do
Brasil, cobre porção significativa do território nacional, a se considerar as áreas de transição para outros biomas. A originalidade desse ambiente torna relevante o estudo da dinâmica das interações solo-vegetação que nele acontecem (BORÉM e RAMOS, [2]).
O processo de ciclagem é de grande importância não só para entender o funcionamento dos ecossistemas, mas também na busca de informações para estabelecer práticas de manejo florestal na recuperação de áreas degradadas e manutenção da produtividade do sítio degradado em recuperação (SOUZA e DAVIDE, [3]).
No entanto, de maior relevância do que a simples acumulação quantitativa é o processo de mineralização do material orgânico, responsável pela liberação de nutrientes para o solo. A maioria dos nutrientes no solo disponíveis para