Macroeconomia

Teoria do comércio Internacional

É possível notar que a maioria dos objetos que adquirimos para nosso consumo e bem estar foram produzidos em outros países. Consumimos desde automóveis produzidos no Japão, eletrônicos e brinquedos produzidos na China, produtos farmacêuticos da Europa. Em contra partida, exportamos para as populações nessas e em outras regiões uma variedade de produtos como aviões, madeiras, carne bovina, laranja e soja, sendo os comodities os principais produtos exportados pelo Brasil.
O comércio internacional refere-se a trocas de bens e serviços que ocorre através de fronteiras internacionais. Em se tratando das economias de mercado, cabe sinalizar que a maior parte das decisões que determinam a magnitude das transações e a direção do comércio são tomadas pelas famílias e empresas. Todavia, os governos podem agir através de mecanismos de politica econômica como incentivos fiscais, subsídios, politica cambial e politicas protecionistas como taxação na importação de alguns bens, fixação de quotas de importação e até barreiras fitossanitárias, no caso de produtos agropecuários, para influenciar as ações desses agentes econômicos.
A importância despertada pelas relações comerciais e o ganho obtido do comércio mundial geram teorias econômicas próprias como as de Adam Smith e David Ricardo, que são considerados os precursores em questões relativas às trocas no comércio internacional.
Adam Smith concebeu a ideia de “vantagens absolutas” de comércio e tornou bem mais explicitas as razões pelas quais a participação nas trocas internacionais seria interessante a uma nação. Smith acreditava que o comércio internacional somente seria possível quando o tempo de trabalho necessário para produzir, pelo menos um produto, fosse inferior ao de um outro país. Em outras palavras, isso nada mais era do que a compreensão de que cada nação deveria se especializar na oferta de mercadorias cujos custos de produção fossem menores que os de outras nações. Com