Lúdico na educação infantil

Pedagogia da Autonomia

A questão da formação docente ao lado da reflexão sobre a pratica educativo-progressiva em favor da autonomia do ser dos educandos é a temática central. Formar é muito mais do que puramente treinar o educando.

A reflexão critica sobre a prática se torna uma exigência da relação teoria/pratica sem a qual a teoria pode acabar virando blábláblá e a pratica, ativismo. E, assim, cria possibilidades para o aluno produzir ou construir conhecimentos, ao invés de simplesmente transferir os mesmo. Reconhecendo que ao ensinar, se esta aprendendo, e não esta desenvolvendo um ensino de transferência de conhecimento. É necessário saber despertar no aluno a curiosidade, a busca do conhecimento, a necessidade de aprender de forma crítica. Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou construção desse modo, deixa claro que o ensino não depende exclusivamente do professor, assim como aprendizagem não é algo apenas de aluno. As duas atividades se explicam e se completam, os participantes são sujeitos um do outro.

O educador democrático/comprometido não pode negar-se o dever de, na sua prática docente, reforçar a capacidade critica no educando, sua curiosidade, sua insubmissão, ou seja, exige rigorosa metódica. Ela não pode usar o método transferidor de conteúdos. A importância do papel do educador e, inclusive, uma das principais obrigações é o ensinar a pensar certo. O que não quer dizer que o ensinado vai ser o que o professor tem como certo, como sua verdade, mas sim, dialogar sobre essas possíveis verdades. Tanto o educador quanto o educando devem ser sujeitos na construção do conhecimento. “Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender”.

Segundo Paulo Freire, não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino. A pesquisa se faz necessária ao professor quanto a sua prática docente. È preciso se pesquisar para se conhecer e comunicar ou anunciar a novidade. Pensar certo, do ponto de