Logistica

Resenha – Matéria de Revista
Tema: Gestão de Pessoas
Autor: Revista Exame – Reportagem de Lucas Amorim
A moda é mandar menos
A consultora Betania Tanure fez recentemente uma pesquisa mundial a respeito das empresas mais autocráticas do mundo, e o Brasil ficou em primeiro lugar.
A revista Exame fez entrevistas com 4 grandes empresas do Brasil que deixaram de ser Autocráticas, Itaú, Sascar, Riachuelo e Alpargatas.
O Presidente do Itaú, Roberto Setubal, disse que na gestão de seu Pai, Olavo Setubal, na década de 60 era totalmente centralizada e depois de anos em doses homeopáticas, as promoções são feitas por resultados alcançados não por tempo de empresa, em 2010 o Itaú criou o programa de sócios que deu ações do banco a um grupo de 100 funcionários de alto desempenho, hierarquia e tempo de casa não contaram. Em 2011 o banco deu mais um passo para democracia, nenhum executivo tem autonomia para escolher seu sucessor, a escolha é feita por um grupo de cinco pessoas que decidem com base nos resultados.
A empresa Sascar, que controla frota, teve melhor resultado após a participação de todos seus funcionários, eles recebem e-mails com dados sobre vendas e caixa. O presidente da Sascar Márcio Trigueiro disse que essas ações ajudaram a aumentar a receita no ano passado.
Na empresa Riachuelo, as vendas crescem desde que o presidente Flávio Rocha deu a seus executivos a liberdade de escolher a remuneração, em vez de dividir igualmente os lucros, foi feito um ranking, os melhores levam e os piores não levam nada.
A empresa Alpargatas até cinco anos atrás tinham inacreditavelmente 16 níveis de hierarquias, os níveis foram reduzidos aos poucos e hoje tem seis, e os funcionários têm ações que permitem votar nas eleições para diretores e conselheiros.
Com base nessa pesquisa podemos ver que as empresas Brasileiras estão se dando conta que o futuro é dos democráticos, melhorando sua gestão e compartilhando com seus funcionários o sucesso e os problemas da sua empresa.