Linguagem lua
Bruno Lopes Dalmazo1, Francisco Tiago Avelar1
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Curso de Ciência da Computação – Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) –
Santa Maria, RS – Brasil
{dalmazo, avelar}@inf.ufsm.br
Resumo. Este trabalho apresenta funcionalidades da linguagem brasileira de programacão Lua através de uma abordagem simples e informativa. Noções gerais de histórico demonstram seu propósito e seus domínios de aplicação exemplificam a aceitação do trabalho perante os outros países. Além disso, detalhes mais específicos são explicados de modo a apresentar ao profissional de computação a grande facilidade de programação sob a abordagem envolvendo os conceitos de linguagens de programação.
1. História do surgimento da linguagem
A Petrobrás, parceira da TeCGraf, grupo de Tecnologia em Computação gráfica da
PUCRJ, formado pelos professores Roberto Ierusalimschy, Waldemar Celes e Luiz
Henrique Figueiredo, necessitava traçar um perfil de um poço de petróleo. Durante uma perfuração, junto com a broca, vários sensores descem em conjunto, para que os geólogos acompanhem o processo. Estes sensores recebem as informações à medida que o poço é perfurado.
Os valores capturados pelos sensores eram colocados em um gráfico na tela do computador, com dados diversos, como temperatura, condutividade do material naquela profundidade, resistência e pressão. Os programas coletam estas informações e as manipulam para que o gráfico seja montado. Contudo, existem vários fatores complexos de configuração que o geólogo pode desejar visualizar. Às vezes, é preciso ver uma coluna do lado da outra; outras; há necessidade de verificar outro tipo de informação, mudar a cor ou a escala. A complexidade de realizar esse trabalhado era grande com o uso de uma única interface gráfica, pois sempre fica faltando algum