Licenciado

Estudo de Caso
Certamente, Joana era uma daquelas funcionárias acomodadas que pouco ou quase nada sabia de seus direitos, acrescenta-se a isso, o fato de que poucos no setor preocupavam-se com ela. Inesperadamente, viu-se ocupando um cargo de chefia, uma coordenação, como dizem: quer saber que é uma pessoa dê poder a ale! Mentalmente Joana fantasiou tudo o que idealizava fazer.
Porém, o que ela não contava, é que quando ela era uma simples funcionária, que ninguém via ou se importava com o que ela fazia ia todo bem, mas, naquele momento Joana passou de simples “zé ninguém” para ser coordenadora, alguém que “manda” ou que dar ordens. Isso acontece em qualquer lugar do nosso país, as pessoas não conseguem “engolir” este tipo de situação.
Por entender que a equipe não estava colaborando, Joana adotou uma postura mais dura e um tanto quanto, autoritária, fazendo cobranças e comentários irônicos sobre os resultados do setor. No entanto, diante de seu chefe ela ocultava a verdade, achando que trabalhar com seres humanos é coisa fácil! Eram dez mentes com pensamentos diferentes do dela e que naquele momento não estavam concordando com suas ações.
O mínimo que se espera de um funcionário é que ele seja comprometido com o trabalho e a empresa, certo? Acontece que, de uns tempos para cá, não tem sido assim, eles dizem não se sentem nem um pouco envolvidos com o que fazem e nem com a organização em que trabalham. No Brasil, as razões para o aumento do descompromisso passam por um desalinhamento crescente entre as expectativas que os profissionais têm e a estrutura de carreira nas empresas.
Antigamente, era mais fácil se atingir o que se esperava. Hoje, o modelo competitivo das organizações torna difícil o alcance de certas aspirações, como o desejo do funcionário de crescer rápida e verticalmente ou de conseguir equilibrar vida profissional e pessoal. E esses resultados só não são mais alarmantes por causa da crise financeira, que alguns países ainda não superaram.