Licenciado

INTRODUÇÃO Vivemos numa época em que nossas perspectivas para o futuro dependem, cada vez mais, de como nos conduzimos e lidamos com nossos relacionamentos, tendo maior discernimento na exploração dos talentos, onde o homem é avaliado por novos critérios para uma compreensão mais precisa dos seus comportamentos e aptidões. Assim, novas habilidades e treinamentos especiais tornam-se fundamentais para a inserção e desenvolvimento, almejando-se cada vez mais a perfeição humana. Na escola, os alunos (a matéria-prima) têm uma relação singular com o professor (a pessoa que a trabalha), facto que motiva com que o estabelecimento se constitua numa unidade social complicada. Dos alunos espera-se, no mínimo, que aprendam e que se comportem de determinada maneira. Do professor espera-se que ensine e que crie para os alunos um modelo credível com o qual eles se possam minimamente identificar. Muito do que se espera ou não, tanto duns como dos outros, é muito mais implícito do que explícito. Dificuldades por parte dos docentes e discentes têm sido cada vez mais frequentes, quer do ponto de vista de adaptação, como do ensino e da aprendizagem. Os primeiros lamentam constantemente dos baixos níveis de preparação dos segundos. Os segundos reclamam por um ensino de qualidade e por aulas que não sejam tão complexas por parte dos primeiros. Assim, novo componente se torna necessário envolver na escola, afim de identificar, avaliar e compreender os factores desencadeadores dessas dificuldades para prevení-los ou modificá-los de modo adequado. Esse componente é sem dúvidas o psicólogo escolar. Com a formação de psicólogos escolares em Angola, na Faculdade de Letras e Ciências Sociais da Universidade Agostinho Neto e em algumas outras faculdades públicas e privadas, pensamos estarem criadas as condições para a integração dessa figura nas instituições de ensino, condição indispensável para a melhoria do ensino e a optimização da aprendizagem escolar.