Leviatã

Rodrigo Marcos Montagner,UFMS CPTL.

Análise da obra “Leviatã’’ de Thomas Hobbes.

Thomas Hobbes foi um matemático,filósofo e teórico político britânico nascido no final do século XVI que muito contribuiu para a sociedade em geral através de análises e postulações de suma importância quanto ao entendimento de estado e de dominação popular.A lucidez do autor é impressionante e quando analisamos a data de publicação de sua obra prima,o “Leviata” (1651) sua lucidez torna-se ainda mais evidente e impressionante (era uma homem a frente do seu tempo).Thomas vivenciou a guerra civil britânica,onde literalmente viu a guerra de todos contra todos,era um defensor do absolutismo monárquico pois acreditava que era a melhor forma de governo no sentido de manter a paz e a ordem social,apesar de ser empirista, o seu pensamento e questionamentos eram fundamentados num pensamento muito racional sem sentimentalismos ou teses baseadas na religiosidade.O livro parte de um princípio onde questiona as atitudes humanas e as características humanas em geral(o próprio autor afirma que um líder deve conhecer o homem e o conjunto de homens que forma a sociedade,ou seja, não basta conhecer apenas um homem,é necessário entender o conjunto). O autor busca entender as motivações do homem,entender o que este sente , o que o motiva,o que pretende realizar e como pretende realizar;define o homem em seu estado natural (previamente ao estado) como um ser egoísta ,ambicioso,perigoso que desconhece qualquer sentido de justiça ou lei age por impulso e por necessidades próprias.Como este ser ambicioso pode atingir a felicidade plena ? ele não pode, Hobbes afirma que a felicidade suprema é algo utópico,ou seja, não pode ser atingida, então o homem em seu estado natural nunca está satisfeito e sempre irá querer e buscar algo a mais para satisfazer o seu ego através de prazeres materiais e imateriais e a busca desenfreada por honra,riqueza e glória leva