Leviatã

1101 palavras 5 páginas
Leviatã
Segunda Parte - Do Estado
Thomas Hobbes escreve Leviatã em 1651, onde procura explicar e justificar a dominação e controle do estado absolutista, fundamentando e estabelecendo está forma de governo. Podemos entender que o texto que justifica o Estado Absolutista, também pode justificar o movimento de independência e as forças revoltosas ansiosas por estabelecer o seu próprio estado e o seu próprio poder.
O início do texto pode ser muito bem relacionado com o momento em que viviam os habitantes das colônias espanholas no início do século XIX. Principalmente antes dos movimentos por independência. Pode-se citar o trecho “o desejo de sair daquela mísera condição de guerra que é a conseqüência necessária (conforme se mostrou) das paixões naturais dos homens, quando não há um poder visível capaz de mantê-los em respeito (...)” A península atravessava a crise napoleônica e as colônias, refletindo a crise peninsular, buscava sua nova organização reagindo as fatos que ocorriam na metrópole.
A formação social das colônias espanholas era caracterizada por uma maioria nativa indígena, um segundo grupos de descendentes peninsulares nascidos na América e outro menor de peninsulares, que dominavam os principais cargos de poder. Como a maioria da população era formada por nativos a justificação encontrada no livro explica o início do pensamento libertador “A multidão que pode ser considerada suficiente para garantir nossa segurança não pode ser definida por um número exato, mas apenas por comparação com o inimigo que tememos”. A superioridade numérica dos nativos era evidente no início de século XIX. Este foi mais um motivo que ajudou na transformação do pensamento colonial.
O capítulo “Dos direitos dos soberanos por instituição” trata exatamente da formação da base de pensamento que ocorreu na colônia. Os colonos formavam um grupo que adquiria personalidade e pensamentos em comum. A formação de um Estado era cada vez mais necessária. A metrópole representava cada

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