Letramento Crítico e Ensino Comunicativo

Texto: Letramento Crítico e ensino Comunicativo: Lacunas e interseções
(Andrea Machado de Almeida Mattos)

Resumo:
O referido artigo aborda sobre reflexões sobre o ensino comunicativo (abordagem difundida para o ensino de língua inglesa no Brasil) e o letramento crítico (proposta feita pelas novas Orientações curriculares para o Ensino Médio), propondo discussões para o ensino de inglês em escolas do Brasil, buscando pontos de contato e distanciamento entre um e outro, sendo o principal objetivo, de ambos, despertar a consciência crítica dos alunos no uso da nova linguagem.
A autora aborda que no ensino de língua inglesa nas escolas, na maioria dos casos foca-se apenas no ensino de regras gramaticais. E que a partir abordagem comunicativa, a língua passaria a ser vista como um meio de criar significados e não somente como uma estrutura. Assim deve-se levar em consideração a capacidade do aluno em usar as regras como propriedade e eficiência para determinados fins comunicativos. Ela expõe alguns fatores que podem dificultar o aprendizado e a não consolidação do ensino comunicativo da língua estrangeira. Iniciando, Andrea Machado levanta as tradições teóricas que baseiam a abordagem comunicativa e o letramento crítico. O ensino comunicativo (EC) se foca no sentido, no significado e na interação entre os aprendizes da nova língua, uma vez que somente o ensino das formas gramaticais, além de rotineiros, não são suficientes para que o aluno possa organizar suas experiências de aprender uma nova língua, ou seja aqui o aluno aprende a língua estrangeira para a interpretação, expressão e negociação do significado. O Letramento Crítico (LC) desenvolve a construção de sentido e práticas discursivas que promovem a consciência crítica através da linguagem, colocado o aluno como protagonista na sala de aula. Assim, o aluno aprende a língua, tanto a materna como a estrangeira para a mudança do eu e da sociedade de acordo com suas necessidades.
A autora enfatiza