Laudo contábil

No ambiente microeconômico e visando sempre o cenário externo, as companhias brasileiras de pequeno porte encontram grandes dificuldades para ampliar as diferenças de valores entre o input de matérias-primas e o valor do produto finalizado, reduzindo assim sua margem de lucro. A tendência, caso não sejam tomadas as medidas necessárias, é que a concentração de produção de bens com valores agregados e prestação de serviços fique concentrada nas mãos de poucos. O pequeno produtor e pequeno empresário sofre com a pressão exercida pelas grandes corporação, muitas vezes multinacionais.

Visando tocar o andamento da empresa afinado com o ambiente na qual está inserido, o bom administrador deve buscar avaliar todos os pontos que influenciam internamente a empresa. O brasileiro Carlos Ghosn, presidente da montadora de automóveis Nissan, em entrevista ao programa Mundo S/A do canal fechado Globo News, declarou que todos os problemas de uma empresa podem ser resolvidos internamente. Mas isso não significa que deve-se olhar apenas internamente. Verificar o que os concorrentes estão fazendo, bem como avaliar a necessidade dos clientes atuais e futuros consumidores, são pontos chaves para manter a empresa longeva. Os lançamentos diários de entrada e saída de recursos, registrados contabilmente, ajudam o governo a avaliar o que ocorre com os agentes econômicos e, assim, tomar as medidas para o Brasil produzir mais.

Levando em consideração a definição clássica da economia a respeito da alocação dos recursos escassos, o Brasil, no cenário global, é um grande produtor de commodities. Esse é inclusive o papel dele nos BRIC´S, junto à Rússia, ficando para a Índia, China e África do Sul agregar valor à essa matéria-prima.
Entretanto, assumindo esse posicionamento, ficamos muito refém das concorrências internacionais, e faturamos pouco, pois acabamos por limitar o preço daquilo que exportamos, bem como a grade de itens que mandamos para fora, como cana-de-açúcar, soja, petróleo,