LARAIRA, Roque de Barros. Cultura: Um Conceito Antropológico, 14 ed. Rio de janeiro: Jorge Zahar, 2001.

LARAIRA, Roque de Barros. Cultura: Um Conceito Antropológico, 14 ed. Rio de janeiro: Jorge Zahar, 2001.

Roque de Barros Laraia (Pouso Alegre, 15 de setembro de 1932) é um antropólogo brasileiro. Concluiu seu bacharelado em história na Universidade Federal de Minas Gerais, em 1959, e participou da primeira turma do curso de Especialização em Teoria e Pesquisa em Antropologia Social do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro, em 1960. Em 1969 transferiu-se para a Universidade de Brasília, onde dirigiu o Instituto de Ciências Humanas. Foi promovido a professor titular em 1982. Obteve seu título de doutor em sociologia, pela Universidade de São Paulo, em 1972, sob a orientação de Florestan Fernandes. Atualmente é professor emérito da Universidade de Brasília.
O livro Cultura: Um Conceito Antropológico publicado a sua primeira edição em 1986 por Roque de Barros Laraia a obra faz uma apresentação sobre os conceitos de cultura esta divididos em duas partes: A primeira parte aborda o desenvolvimento do conceito da natureza da cultura ou da natureza á cultura onde aponta como a natureza colabora para a criação da cultura. O autor fala sobre o conceito de cultura a parte dos pensamentos de autores modernos como John Locke, Jacques Turgot, Jean Jacques Rousseau e Edward Tylor e entre outros e sobre as manifestações iluministas. A segunda parte procura demostrar como a cultura influencia o comportamento social de uma maneira mais pratica, a atuação da cultura e de que forma ela molda uma vida.
Na sua primeira parte discuti o desenvolvimento da antropologia no conceito de cultura aparte das questões sobre o determinismo biológico e determinismo geográfico o autor deixa evidente que o determinismo biológico é uma teoria não aceita pelos antropólogos onde estão totalmente convencidos de que as diferenças genéticas não são determinantes das diferenças culturais onde deixa evidente na citação de Felix Keesing segundo ele “Não existe correlação significativa