Julgamento de Sócrates

951 palavras 4 páginas
O julgamento do filosofo Sócrates, acusado de não acreditar nos deuses da cidade e de corromper os jovens é narrado no livro "Apologia de Sócrates" de Platão. Durante o julgamento Sócrates usa de sua excepcional oratória para formular uma defesa brilhante e bela.

Antes de começar sua defesa propriamente Sócrates conta uma historia. Quando havia visitado o oráculo a pitonisa (sacerdotisa) havia afirmado, e esta fazia suas profecias por intermédio dos deuses, que Sócrates era o mais sábio entre os homens. O filosofo fica alarmado com a resposta e se indaga "como posso ser o mais sábio se nada sei?" sem conseguir decifrar o verdadeiro significado das palavras da pitonisa (mas não sem deixar de acreditar nelas, pois ela era a porta-voz dos deuses) Sócrates foi atrás de um político a qual julgava pessoa excelente e inteligente, e esperava que este lhe esclarecesse aquele enigma.

Qual não foi a decepção de Sócrates ao conversar com aquele homem e perceber que ele também nada sabia, mas apenas fingia saber. Sócrates percebeu que era realmente mais sábio que ele, pois ao menos admitia sua ignorância. Mas mesmo assim não desistiu, foi atrás de vários políticos, porem constatou o mesmo em todos eles. Procurou também os grandes poetas e ate os simples artificies, mas todos se gabavam de conhecimentos que realmente não tinham, e, finalmente Sócrates compreendeu as palavras do oráculo. Ele era realmente o mais sábio dentre os homens, pois era o único que admitia sua ignorância.

É preciso esclarecer porem um ponto, Sócrates não acreditava que o saber humano de nada valia, mas, acreditava que esse saber era superfulo em comparação ao saber dos deuses, que esses eram realmente sábios. As pessoas que nada sabem, ou que acham que sabem, são tolas, os deuses por já terem o verdadeiro conhecimento não precisam filosofar, os filósofos são então aqueles que estão no meio termo, não são tolos pois procuram a verdade, mas jamais terão a sabedoria dos deuses. É nisso que Sócrates

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