O JULGAMENTO DE SÓCRATES
Natal-RN 2011
FRANCISCO DAS CHAGAS SILVA
Trabalho para apresentar ao Professor Lucas Mafaldo da Disciplina de Filosofia, Da Turma “A”, Turno: Noturno Curso:Serviço Social
Natal-RN 2011 SUMÁRIO: Pag. 04-......................................................Introdução Pag. 05/06/07/08...............................Desenvolvimento Pag. 09- .......................................................Conclusão. Pag. 10-........................................Notas e Referências
INTRODUÇÃO:
Aqui iremos tratar de um julgamento verídico que ocorreu há cerca de 2500 anos, que culminou em algo muito além do julgamento do homem: Sócrates, estendendo-se à reflexão de suas idéias e às formas com que elas repercutiram e ainda repercutem . Ano: 399 ou 400 a.C. Local: Atenas. Palco: júri popular, composto por mais de 500 juízes. Réu: Sócrates, Advogado de defesa: Platão. Veredicto: condenado. Pena: a morte. Acusadores: Meleto, Anito e Lícon. Acusação: conspirar contra o Estado por não acreditar nos deuses por ele impostos e corromper os jovens. Eis o relato desnudado de valorações sobre o que ocorreu na Idade Antiga.
Como é notório que não existe nenhuma obra escrita feita pelo próprio Sócrates, só é possível ter conhecimento de suas idéias hoje, graças aos seus discípulos dentre os quais merece destaque Platão.
Platão não se restringiu aos motivos apresentados pela acusação do real julgamento de Sócrates. Ele entendeu que seria impossível desenvolver argumentos sólidos e fortes se tivesse de ser feita uma conciliação entre corrupção da juventude e não adoração aos deuses com o Estado brasileiro que agora julgava – seriam feridos princípios considerados fundamentais, principalmente aqueles ligados à liberdade; os argumentos resultantes de um processo como esse se mostrariam facilmente combatíveis. Então, sabiamente, ele recorreu à análise da filosofia socrática, tecendo sua argumentação