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s condições histórico-sociais também foram proporcionando o questionamento do mito. O renascimento comercial citado exigiu do homem grego o "lançar-se ao mar" para encontrar novos mercados. Com o desenvolvimento das viagens marítimas, os gregos começam a confrontar os fatos reais com as tradições míticas. Chegando às ilhas e regiões que constituem o pano de fundo das epopéias e dos relatos poéticos, o grego não encontra as "divindades" e as "criaturas" citadas pela tradição. Singrando os mares, não encontra as sereias e nem tampouco é confrontado com Posseidon. Em Creta não depara-se com o Minotauro, mas sim, com um povo que está disposto a comercializar também, como nas demais regiões. Questionamentos surgem sobre a veracidade do mito e a possibilidade ou não de encontrar novas explicações para os fatos e fenômenos antes entendidos apenas de forma mítica. Concomitante a isto, há a invenção da moeda e um desenvolvimento da escrita e do calendário. Criada pelos sumérios, a escrita ganha novo sentido com os gregos que se descobrem capazes de expressar seu pensamento não mais de forma verbal apenas, mas a partir da concepção do alfabeto e da construção fonética, de forma mais elaborada, por escrito. Estes fatos exigem uma abstração do pensamento, um maior rigor na formulação das ideias e, consequentemente, uma mudança cultural. O grego descobre que não precisa trocar as mercadorias através de coisas concretas (um cavalo por um boi, por exemplo), mas sim, que é possível uma troca abstrata (um cavalo por 20 moedas, por exemplo). É o desenvolvimento da capacidade de elaboração do pensamento de forma diferente. O calendário produz condições semelhantes ao permitir uma observação sobre os dias e as estações do ano e, desta forma, a percepção da natureza em seu curso, desmistificando a ação divina sobre os fenômenos da natureza (como no caso de a colheita ter sido boa ou ruim devido ao "deus" e não às condições climáticas ou época do ano). Por fim, o surgimento da vida

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