Irradiação

INTRODUÇÃO

Na legislação temos a definição para irradiação de alimentos que é um processo físico de tratamento, que consiste em submeter o alimento, já embalado ou a granel, a doses controladas de radiação ionizante, com finalidades sanitária, fitossanitária e/ou tecnológica.
Para melhor entender as terminações, primeiramente definiremos as duas principais palavras: radiação – método de transferência de energia calorífera ou de qualquer outra forma de energia emitida sob a forma de ondas ou partículas, que não necessita de um material como meio de propagação; irradiação – ação de irradiar, difusão de raios luminosos, propagação, expansão.
Por uma necessidade de preservação dos alimentos, existem hoje vários métodos de manuseio que foram sendo aprimorados, visando melhorar a qualidade do produto e a sua vida de prateleira. Neste trabalho, vamos esclarecer a importância de termos alimentos com o mínimo ou ausência de agentes patogênicos e os aspectos higiênico-sanitários do tratamento de alimentos por radiação gama, usando-se diferentes dose de irradiação. Esta técnica vem sendo estudada há alguns anos e é empregada em alguns países, tanto como única fonte de esterilização ou como coadjuvante em outras (CENTRO DE DESENVOLVIMENTO DA TECNOLOGIA NUCLEAR, 2003; SILVA, 2000).
A irradiação de alimento deu um grande passo, como uma técnica promissora entre os recursos atuais disponíveis para a preservação de alimentos, devendo sempre ser utilizada em conjunto com as boas práticas de fabricação. Hoje, são cerca de 500 milhões de toneladas por ano de vários tipos de alimentos que são submetidos a este processo, visando primeiramente diminuir o risco de doenças transmitidas por alimentos e aumentar a vida de prateleira dos produtos, isto é, tentar oferecer melhores formas de preservação para países que tenham problemas de fome em sua população (ICGFI, 1999).
Antes do uso da irradiação ser liberado, foram criadas associações de estudos, centros de pesquisas e centros