Introdução Relatório Carboidratos

Carboidratos constituem as biomoléculas mais abundantes na face da Terra e a oxidação destas é a principal via metabólica fornecedora de energia na maioria das células não-fotossintéticas. São poliidroxialdeídos ou poliidroxicetonas ou substâncias que liberam esses compostos por hidrólise, podendo ser açúcares redutores ou não-redutores dependendo da utilização do carbono anomérico. Dividem-se em três classes principais: monossacarídios, oligossacarídios e polissacarídios, desempenhando função energética, estrutural e de armazenamento de combustível, respectivamente.
Polissacarídios, classe de carboidratos a ser discutida, são polímeros que contém mais de 10 unidades monossacarídicas que podem ter cadeias contendo centenas ou milhares de unidades. A identidade dessas unidades repetitivas é o que difere os polissacarídios e os sub classificam em homopolissacarídios e heteropolissacarídios, bem como o tipo de ligação que as unem, o comprimento e o grau de ramificação das cadeias. Os homopolissacarídios contêm apenas uma única unidade monomérica repetitiva, enquanto que os heteropolissacarídios são compostos por duas ou mais unidades monoméricas distintas. Alguns homopolissacarídios servem como forma de armazenamento de monossacarídios empregados como combustível pelas células, os mais importantes são o amido nas células vegetais e o glicogênio nas células animais.
No decorrer deste relatório enfatizaremos com mais precisão o amido, homopolissacarídio composto por dois polímeros da glicose, a amilose e a amilopectina. O primeiro é um polímero linear composto por resíduos de D-glicose unidos por ligações (α1→4). O segundo é responsável pelas ramificações, as ligações glicosídicas entre as unidades sucessivas de glicose nas pontas de ramificação são (α1→6) e ocorrem a cada 24 – 30 resíduos de D – glicose. As α-amilases são enzimas que catalisam a hidrólise de ligações (α1→4) da amilose, liberando progressivamente pequenos polímeros compostos de unidades de glicose.