Internação compulsória de menores usuários de drogas ilícitas

Internação compulsória de menores usuários de drogas ilícitas.

Para muitos a adolescência é o tempo de saída de casa para o ingresso no terreno das relações amorosas e das identidades coletivas advindas dos campos sexual, social, profissional, religioso, político e nessa fase intermediária entre a infância e a juventude, conhecida como o período das mudanças intrínsecas todo individuo passa por inúmeras mudanças biopsicossociais que fazem com que ele fique exposto a inúmeros riscos como o uso e o abuso de Drogas que podem ser lícitas ou ilícitas, desde medicamentos, álcool, até maconha, crack, solvente e outras definidas como substâncias consumidas por qualquer forma de administração, que alteram o humor, o nível de percepção ou o funcionamento do sistema nervoso central. O consumo destas drogas traz muitas consequências preocupantes como: acidentes de trânsito, os prejuízos escolares e ocupacionais, assim como a violência caracterizada pela ocorrência de brigas, homicídios e práticas de atos ilícitos. Os fatores que desencadeiam este comportamento podem ser decorrentes da influência do meio social sobre o indivíduo, da vulnerabilidade genética, por psicopatologias como depressão, transtorno de personalidade antissocial, baixa auto-estima, falta de perspectiva de vida ou a busca pelo prazer e curiosidade, outros fatores ambientais como altas taxas de criminalidade, falta de vínculo familiar (pais que exercem pouco controle e não se preocupam com os hábitos de seus filhos); falta de vínculo com atividades religiosas, pouca adesão às atividades escolares como atrasos e reprovações, pressão e influência dos amigos que já são usuários. A internação compulsória é uma das alternativas adotadas e previstas por lei causa polemica entre especialistas tornando-se ponto de reflexão para pais e familiares do menor dependente em questão. Onde não só os aspectos sócios psíquicos e sócios ambiental devem ser levados em consideração, pois segundo afirmação