Instituições sociais: religião

INSTITUIÇÕES SOCIAIS - RELIGIÃO
A religião apresenta-se como um dos fenômenos sociais mais antigos da humanidade, em que os homens adoraram deuses, o sobrenatural, o superior. Não podendo deixar de ressaltar a força da religião perante os homens e as suas grandes influências. 1. Conceito de Religião
A palavra religião é de origem latina (religio). O significado não bem é claro. Cícero (106-43 a. C.) no De Natura Deorum afirma que a palavra vem da raiz relegere (“considerar cuidadosamente”), oposto de neglere, descuidar. Já Lactâncio, escritor cristão (m. 330 d.C.), diz que vem de religare (“ligar”, “prender”). Para Cícero, a religião é um procedimento consciencioso, mesmo penoso, em relação aos deuses reconhecidos pelo Estado. Para Lactâncio, a religião liga os homens a Deus pela piedade. Um termo de partida e um de chegada, em que princípio e fim são os mesmos. As duas raízes complementam-se.
Durkheim, em sua obra As formas elementares da vida religiosa, definiu a religião como “um sistema unificado de crenças e praticas relativas às coisas sagradas, isto é, a coisas colocadas a parte e proibidas – crenças e praticas que unem numa comunidade moral todos os que a adotam” (Apud chinoy, (1971:492). 1. Teorias sobre a origem da Religião 1. Teoria do naturismo (evolucionismo)
A teoria do Naturismo é defendida por Augusto Conte e Max MüIler. Segundo esta teoria a religião nasce como necessidade intelectual do homem. Primeiramente os homens adoravam plantas e animais (fetichismo), daí passaram a adorar os astros (astrologia), em seguida veio à adoração de vários Deuses (politeísmo), logo após, a adoração de um só Deus (monoteísmo), e por fim, a religião que brota na humanidade. 1. Teoria do medo (sobrenatural)
É uma teoria muito antiga desenvolvida por MüIler e Diddings, primitiva, sustenta que o medo das forças naturais levou o homem a crer em divindades, forças misteriosas, sobrenaturais, com o poder de dirigir a natureza. A