Inflação

Inflação

Uma das características históricas da economia brasileira é a tendência crônica de aumento de preços. Embora nos últimos anos, os preços tenham se alterado com menos intensidade, ainda assim há alterações muitas vezes injustificadas. Tal comportamento influencia na inflação.
Estudos mostram que a inflação no Brasil é um fenômeno antigo, persistente e até recorrente, embora, em certos períodos, brando. Tais circunstâncias têm forçado às autoridades monetárias a desenvolverem constantes programas de estabilização econômica, desde a década de 1940 até os dias atuais.
É o aumento persistente e generalizado dos preços. Portanto, os movimentos inflacionários são aumentos contínuos de preços. Tais aumentos de preços são diferenciados dos aumentos de preços que ocorrem de maneira esporádica e são causados, por exemplo, por flutuações sazonais causadas pela oferta e demanda de bens e serviços.

A inflação, normalmente é diferente em cada país, pois está intrinsecamente ligada às próprias características das políticas econômicas de cada nação.
A preocupação em relação a inflação se relaciona à capacidade produtiva da economia, por causa dos limites de produção. Assim uma demanda agregada elevada pode provocar elevação do nível de preços, quando a oferta de bens e serviços não acompanha a referida demanda, sem aumentar a produção e o nível de emprego.
A inflação tende propiciar desequilíbrios na economia, como distorção nos preços relativos, erros na destinação de recursos, concentração de renda. Passa a ser uma espécie de tributo que penaliza principalmente as classes populacionais mais pobres.

A inflação pode ser consequência de:

a) Tipo de estrutura de mercado: (monopólios, oligopólios, mercado concorrencial) neste caso se condiciona à capacidade dos vários setores de repassar aumentos de custos aos preços dos produtos;

b) Grau de abertura da economia ao comércio exterior: quanto mais aberta a economia ao mercado de competição