Infanticídio

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Alguns povos indígenas têm como costume matar crianças consideradas ‘sem alma’, em nome da preservação cultural. São elas: deficientes físicos e mentais, irmãos gêmeos e crianças nascidas de casos extraconjugais ou incestos. Logo ao nascerem são enterradas vivas ou até mesmo depois de alguns anos. Há casos em que as crianças foram sacrificadas aos 11 anos de idade. Essa prática levanta a discussão sobre os limites do respeito à diversidade cultural.
De um lado, temos antropólogos que se posicionam contra o intervencionismo na cultura indígena alegando que está assegurado a esses povos a liberdade de costumes, línguas, crenças e tradições. Além disso, os índios mais velhos das tribos são tradicionais e não abrem mão de um costume tão antigo e que os caracteriza. Do outro lado, têm-se diversas entidades, ONGs, e instituições que são a favor da erradicação dessa prática, usando o argumento 5º previsto na constituição,que trata dos direitos fundamentais, no qual a vida está acima de qualquer questão.
Apesar de ser considerada imutável, por alguns estudiosos, a cultura é passível de transformação sim, visto que o homem é, não só produto da cultura, como também produtor desta. E se o homem está em constante mudança, tentando se adaptar ao meio em que vive, consequentemente a cultura será modificada. Assim não é justificável sacrificar crianças indígenas em nome de um costume que fere os direitos naturais de qualquer ser humano, só porque é uma tradição milenar. Muitos pais que têm filhos com alguma característica que faça a tribo exigir o sacrifício deles, não aceitam mata-los e preferem o suicídio. Isso, só reforça o quanto o infanticídio indígena é desprezível, pois os próprios índios são contra tal prática. Exemplo disso é a Lei Muwaji que tem esse nome em homenagem a uma índia que preferiu abandonar seu povo para manter sua filha viva. O projeto,criado pelo deputado Henrique Afonso,visa proteger as crianças indígenas em situação de risco por terem nascidas com

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