Industria cultural

Indústria cultural O termo indústria cultural foi criado por dois filósofos que pretendiam implantar a arte na sociedade industrial capitalista. Esses filósofos eram da escola de Frankfurt, as reflexões deste tema surgiram a partir de uma cultura industrializada que foi vista durante o nazismo porque todas as artes produzidas eram direcionadas aquele sistema. Nos EUA, Adorno via a indústria cultural de uma forma hipócrita no entretenimento, e foi através do cinema, por exemplo, que a indústria cultural se fez presente e nos apresentou uma comunicação de massa, pois neste caso tinha a intenção de desviar os olhares da população aos problemas sociais da época da década de 1930. O objetivo da indústria cultural não é promover um conhecimento, porque conhecer levanta questionamentos, rompe paradigmas e necessita de novas respostas. Esse sistema coloca nas pessoas uma nova necessidade: a “necessidade do consumo”, geradora de mercadorias próprias para a venda e vinda do lucro que é o capitalismo e desta forma é possível representar e incentivar o produto ao invés do conhecimento. Já o conhecimento, se torna produto da elite e é sobre esses aspectos que Adorno e Horkheimer questionam quando tratam de indústria culturais. Sobre a forma pela qual as artes e o conhecimento humano são tratados e se tornaram de fácil manipulação, mas hoje em dia são poucas as pessoas que não se deixam levar pelo produto e sim pelo conhecimento e não são facilmente manipuladas pela mídia e pela indústria cultural.
A indústria cultural, segundo Adorno e Horkheimer, consiste em fazer com que toda a produção artística e cultural, fazendo com que elas assumam os padrões comerciais e que possam ser facilmente reproduzidas. Dessa forma, as manifestações de arte não são vistas somente como únicas, mas principalmente como “mercadorias”, que incentivam um alinhamento (ou transformação em coisa), e a alienação da arte feita para poucos e carentes de uma visão crítica a respeito.
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