INDEPENDÊNCIA DA ÍNDIA, PAQUISTÃO E BANGLADESH

A primeira revolta contra a dominação britânica ocorreu entre 1857-1858, príncipes, proprietários de terras e soldados indianos a serviço dos britânicos participaram da revolta, que foi sufocada depois de 14 meses. Para ter um controle maior sobre a região, o governo da Índia passou a ser exercido diretamente pela coroa britânica.
Em 1885 foi organizado o congresso nacional indiano, organização extremista que exigia a saída dos estrangeiros da Índia. Em 1905 ocorreu a primeira grande manifestação de massa pela independência do país. Em 1893 o advogado indiano Mohandas Gandhi foi para a África do Sul, outra colônia britânica, onde defendeu a minoria indiana que vivia naquele país. Gandhi retornou à Índia em 1915, assumindo a liderança nacionalista Hindu.
Sob a liderança de Gandhi, foram realizadas várias manifestações de protesto contra o governo britânico. Eram pacíficas, pois Gandhi era contrario a qualquer fonte de violência (pacifista). As manifestações se intensificaram durante a Segunda Guerra Mundial, e Gandhi chegou a ficar sete anos na prisão por defender a liberdade de seu povo. Em 1947 a Inglaterra finalmente concedeu a independência à Índia. Para a tristeza de Gandhi, o território foi dividido em duas repúblicas: a Índia, de maioria Hindu, e o Paquistão de maioria Muçulmana.
O Paquistão, de população muçulmana, é formado por dois territórios separados por cerca de dois mil quilômetros de distância: o Paquistão Oriental e o Paquistão Ocidental. Em 1970, foram programadas eleições no país, mas o Paquistão bloqueou toda e qualquer ação de se votar a autonomia da versão oriental. Os bengalis proclamaram a sua independência, mudando o nome para Bangladesh. Começou então uma guerra civil, de resistência ao Paquistão. Em 1972 a independência bengali foi reconhecida.