Inconsciente coletivo de acordo com jung

De acordo com Jung o inconsciente pode ser dividido em duas instancias distintas, o inconsciente pessoal e o inconsciente coletivo. Enquanto que o inconsciente pessoal engloba, como de se esperar pelo nome, a parte pessoal do inconsciente, contendo memórias perdidas, idéias reprimidas, percepções subliminares e idéias que não estão maduras o suficiente para serem conscientes ainda, o inconsciente coletivo se mostra como algo mais geral, não do individuo humano mas de todos os seres humanos. Jung caracteriza o inconsciente como sendo "a fonte das forças instintivas da psique e das formas e categorias que as regulam, os arquétipos", pode-se imaginar a mente humana de tal forma que o consciente seria a ponta de um iceberg e o inconsciente seria todo o resto que se encontra debaixo d'água, adicionando a essa comparação pode-se dizer então que o inconsciente coletivo seria todo o continente de gelo mais abaixo do iceberg do qual todos os icebergs se formam. De acordo com o psiquiatra suiço Carl Gustav Jung, o inconsciente coletivo, segundo o conceito de psicologia analítica, é a camada mais profunda da psique. Ele é constituído pelos materiais que foram herdados, e é nele que residem os traços funcionais, tais como imagens virtuais, que seriam comuns a todos os seres humanos. O inconsciente coletivo também tem sido compreendido como um arcabouço de arquétipos cujas influências se expandem para além da psique humana. O conceito de um inconsciente coletivo surgiu para Jung ao notar certos padrões dentro da psique humana, não em relação a um individuo apenas mas ao individuo e todos os outros seres humanos. Mais especificamente esses padrões se mostravam presentes na observação de sonhos, Jung durante sua vida foi um estudioso de arqueologia e alquimia e, após observar os sonhos de certos pacientes, pode notar que certas figuras pareciam se repetir em outros lugares do mundo, a imagem de uma águia que devora as próprias asas, nos sonhos de um paciente, mais tarde