Inclusão

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INTRODUÇÃO

"As crianças com deficiência (física, auditiva, visual ou mental) têm dificuldades que limitam sua capacidade de interagir com o mundo.
Estas dificuldades podem impedir que estas crianças desenvolvam habilidades que formam a base do seu processo de aprendizagem."
(Valente, 1991,p.1). Ensinar crianças e jovens com necessidades educacionais especiais (NEE) ainda é um desafio. Algumas crianças apresentam diferentes graus de dificuldade, desde o início de suas vidas, para se relacionarem de forma recíproca com outras pessoas e interagirem diante de situações sociais.
A inclusão escolar de portadores de deficiências tem sido a proposta norteadora e dominante na Educação Especial no Brasil nos últimos anos. Ser diferente e de ter suas necessidades reconhecidas e atendidas pela sociedade.
Dito de outra forma, a inclusão exige a transformação da escola, pois defende a inserção no ensino regular de alunos com quaisquer déficits e necessidades, cabendo às escolas se adaptarem às necessidades dos alunos, ou seja, a inclusão acaba por exigir uma ruptura com o modelo tradicional de ensino. A noção de inclusão, por essa razão, não estabelece parâmetros (como faz o conceito de integração) em relação a tipos particulares de deficiências. Faz outra distinção, conceituando a integração enquanto inserção do deficiente preparado para conviver na sociedade, e a inclusão como uma mudança na sociedade, para que a pessoa portadora de deficiência possa se desenvolver e exercer a cidadania.

DESENVOLVIMENTO

As crianças com qualquer deficiência, independente de suas condições físicas, sensoriais, cognitivas ou emocionais são crianças que têm necessidade e possibilidade de conviver, interagir, trocar, aprender, brincar e serem felizes, algumas vezes, de forma