A mulher e a maçonaria
A Glória do GADU.
A interação da mulher com a maçonaria é, e sempre foi importan-tíssima. É ela lembrada já no ato de nossa iniciação, quando recebemos dois pa-res de luvas brancas, sendo um par a “ela” destinado, como homenagem àquela que é considerada pela maçonaria como a sacerdotisa do lar.
É ao lado da fiel companheira que o homem recobra suas energias positivas. Inteligente, sensível, de um valor distinto do seu, ela o sustenta nas suas horas de desfalecimento, e quando ele experimenta a tentação de olvidar seus deveres e compromissos, cabe á mulher recordá-los. Que missão mais alta se poderia encomendar à mulher que mais se estima?
Os primeiros sinais da atividade da mulher dentro da maçonaria datam de mais de 3.000 anos antes de Cristo, entre os Egeus, povo adiantado, resultante da união de várias raças e etnias. De acordo com achados arqueológi-cos os ritos eram dirigidos por SACERDOTISAS OU INICIADAS que usavam um avental duplo e curvo, dianteiro e traseiro.
Na maçonaria moderna, a primeira notícia que se tem é a inicia-ção, em uma Loja em Doneraile (Irlanda), em 1.710, de Elizabeth Leger, famosa dama maçônica.
Em 1.730 esboçou-se na França um movimento para a admissão de senhoras, criando-se um Rito chamado de “Adoção”. Daí veio outros como os de Moisés, em 1.738, fundado por Alemães, e o dos Lenhadores, em 1.747, deri-vado dos Carbonários Italianos.
Houve uma fase áurea, para as maçonas francesas, com a entra-da maciça dos membros e partidários da família real, tendo as Princesas de Orle-ans tomado frente do movimento, tendo inclusive a Duquesa de Bourbon – adota-do o nome de Bathil de Verité, e se tornado uma das mais ativas. Josefina foi Grã Mestra da Loja de Adoção “Santa Catarina”, tendo sido encarregada por Napoleão de ser uma das animadoras do movimento. Estas Lojas desapareceram durante a Revolução Francesa.
No Brasil, o Rito de Adoção existiu no Grande Oriente por duas vezes: Durante o