INCLUSÃO ESCOLAR

OS DESAFIOS NA INCLUSÃO ESCOLAR

INTRODUÇÃO
A partir das teorias do currículo, visando um currículo pós critico, nos questionamos como se chega a dizer que uma inclusão é verdadeira. Com estudos realizados em aula e através de leituras sobre o assunto, buscamos trazer um debate rico que fuja da mesmice do senso comum. Este artigo visa também refletir sobre as práticas educativas realizadas diariamente no contexto da inclusão de crianças e adolescentes com necessidades especiais.
Foi somente depois da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em 1996, que se assegurou o direito de toda criança deficiente física, sensorial e mental, estudar em classes comuns, assim as crianças que antes eram excluídas da escola regular e colocadas em instituições para deficientes, sendo que apresentavam diferentes déficits, temporários, crônicos, graves ou leves, todos eram direcionados a uma escola especial ou mais segregados ainda numa escola comum, em uma classe especial.

Segundo (INES B. K. SONIA R da LUZ e VIVIANE C. P. em Didática e a diferença, p. 7). Ao tentar incluir o diferente passa-se a ter uma ingênua visão sobre as políticas de identidade e de cultura. Passa-se a reduzir todas as diferenças numa proposta de: “incluir para excluir” (apud VEIGA-NETO, 2001, p. 105). Passe-se a ignorar a diferença pela différence.

Muito se fala em inclusão social, todas as escolas estão tentando se adaptar para conseguir realizar um processo de inclusão, já que isso foi tornado obrigatório há pouco tempo. Mas os caminhos para inclusão estão seguindo uma conceituação que na verdade dificulta e muito o processo real de inclusão. Para pensarmos em inclusão, primeiro é preciso mudar o conceito daquilo que queremos incluir, nós queremos incluir o que? Nós devemos incluir potencialidades e inteligências, não queremos incluir deficiências. A partir daí muda tudo, porque para se conseguir tal façanha é necessário dar um segundo olhar para cada criança ou adolescente que está