Imóveis

Introdução
O cenário do mercado imobiliário nos anos de 1990 até 2002 era pouco promissor. O fim do Banco Nacional de Habitação, em 1986, gerou um grande rombo nas transações imobiliárias, a partir desse momento, poucas unidades eram financiadas, o mercado dependia basicamente de vendas diretas, sendo elas a vista ou parceladas diretamente com os vendedores. A grande maioria não tinha poder para bancar altas transações ou parcelas para compra de um imóvel.
Todas essas mudanças em relação ao mercado imobiliário, o aumento de renda, consolidação da economia nacional aqueceram novamente o mercado de imóveis, que há muitos anos estava defasado. Os investimentos em FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e caderneta de poupança aumentaram de 5,8 bilhões em 2004, para 83,1 bilhões em 2010. Esse investimento trouxe a importância novamente dos financiamentos ao mercado imobiliário, que em 2001 representava apenas 1% do PIB, 2010, 4,1% e no ano de 2014, representa 8% do PIB.
A alienação fiduciária e diminuição dos riscos nas transações permitiram que as taxas de juros caíssem além também do aumento do prazo de financiamento, que aumentaram de 120 meses em 2004, 360 meses em 2010, e agora, em 2014 podem chegar a até 420 meses.
Até o meio do ano de 2013, o mercado estava em uma crescente. Porém, com a retração dos bancos para financiamento diretos para clientes, o mercado de imóveis vem caindo há alguns meses, e hoje em dia, o setor de imóveis depende muito dos financiamentos bancários, e este é um aspecto vulnerável.
Este ano de 2014, está sendo um ano bastante indeciso em relação à economia no geral, e no setor imobiliário não é diferente, pela retração das financiadoras, eventos festivos e ano eleitoral, o mercado imobiliário está com números inferiores em relação aos anos passados, mas ainda assim, é importante ressaltar, que o mercado de imóveis, ainda representa quase 20% do PIB nacional, ou seja, é um setor que move o país. Devido à retração dos bancos