Imunohistoquimica
Profa. Kátia E. S. Avelar
Microbiologia e Imunologia Clínica
UNISUAM
Combina
técnicas histológicas, imunológicas e bioquímicas objetivando identificar antígenos em células ou tecidos através da reação com anticorpos específicos.
A
denominação imunohistoquímica é habitualmente utilizada para a avaliação de fragmentos de tecidos.
Imunocitoquímica, por sua vez, se refere à avaliação em nível celular.
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Essa técnica possibilita visualizar a distribuição e localização de componentes celulares específicos na célula/tecido.
Para tal, o antígeno deve permanecer insolúvel e sua estrutura terciária deve estar preservada, permitindo a ligação com o anticorpo.
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Vantagens
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Custo baixo a moderado.
Alta sensibilidade e especificidade.
Permite a análise de múltiplos antígenos simultaneamente. Possibilidade de detecção e localização de proteínas intracelulares, bem como do tráfego intracelular.
Aplicável a células vivas.
Padronização e realização simples.
Necessidade de pequenas quantidades de tecido.
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Desvantagens
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Necessidade de mão de obra especializada.
Processamento demorado da amostra.
Não automação.
Preparações não permanentes.
Técnicas especiais para fixação e inclusão de tecidos para imunohistoquímica nem sempre estão presentes.
Necessidade de microscopia especializada
(quando usando fluorocromos).
Variabilidade do resultado conforme a leitura realizada pelo observador na imunohistoquímica por fluorescência.
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O anticorpo de detecção, antígeno-específico, é marcado com uma substância fluorescente, elemento radioativo, ouro coloidal ou enzima.
As amostras são, então, incubadas com substratos enzimáticos (quando Ac está marcado com enzima), produzindo um produto que sofre precipitação direta no corte histológico, gerando uma coloração castanha ou vermelha, que reflete a distribuição do antígeno alvo no tecido/célula analisado.
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A reação é feita em lâminas de microscopia e a observação é