Imagens da Organização

As organizações vistas como prisões psíquicas.

As organizações fazem com que os seres humanos vivam em prisões psíquicas, onde são prisioneiras de imagens, idéias e pensamentos.
Segundo Sócrates prisão psíquica tem relação entre aparência, realidade e conhecimento, onde só enxergam o que querem, alimentando essa falsa realidade e limitando os seus próprios conhecimentos.
Caso algum ser humano conseguisse se libertar dessas percepções imperfeitas tendo uma nova visão de conhecimento, os outros jamais acreditariam que isso fosse capaz de existir, porém se limitam a viver como prisioneiros de raciocínio, de modo imperfeito de encarar a realidade, considerando que o mundo à fora seria um lugar perigoso e que jamais veriam como uma fonte de sabedoria e conhecimento.

A armadilha das formas assumidas de raciocínio

Considere os exemplos a seguir:

• Aprisionados pelo sucesso:
Em 1973 após a crise do petróleo, a indústria automobilística japonesa partiu-se a inúmeras incursões no mercado norte -americano.Os fabricantes dos Estados Unidos dirigidos ao mercado de carros grandes, ignoravam o potencial de carros pequenos e econômicos. Devido ao seu poder de superioridade técnica e confiança no produto, se dedicou-se ao desenvolvimento de baterias solares e de carros movidos por turbinas á gás, fazendo com que os japoneses aproveitasse mais os seus recursos limitados.
Nos anos 70 a indústria automobilística visou prisioneira do seu próprio sucesso, entre outras empresas de ramos diferentes também viveram essa experiência.

• Aprisionados pela acomodação organizacional:
Certezas e margens de erros em indústrias e organizações tem como resultado a ineficiência institucionalizada, procurando definir políticas de “inventário zero” e “defeito zero” como forma de revolucionar o ambiente de trabalho. Estas políticas apresentam efeitos positivos em termos de economia de custos e qualidade. Quando o estoque de segurança já não existe para absorver erros, as pessoas