Iluminacao
Os estímulos visuais como o da iluminação proporcionam uma abordagem afetiva do ambiente e, deste modo, são fundamentais para que o consumidor deseje passar para a próxima etapa da compra, identifica pelo sentido táctil, que engloba o ato de sentir o produto (Sandikci e Holt,1998). Além disso, a iluminação é considerada uma das principais variáveis usadas nas atmosferas de venda como ferramenta para influenciar o comportamento do consumidor (SAMPAIO et al., 2009).
Segundo Reisinger (2008), a escolha das luzes devem estar atreladas primeiramente às funções do ambiente, considerando seu aspecto funcional de iluminar o local, mas também devem estar alinhadas com as preferências dos consumidores. Esta questão é importante uma vez que, de acordo com Baker, Grewale e Parasuraman (1994), a iluminação de uma loja pode fornecer informações aos consumidores capazes de gerar inferências sobre os produtos a venda.
De acordo com Karsaklian (2000, p. 44-45), existem algumas características da iluminação percebidas pelos consumidores. Eles notam a intensidade das luzes, o tamanho, forma, cor, mobilidade, contraste, localização e insólito, variáveis as quais são definidas a seguir:
• Intensidade: clarões fortes são mais poderosos que luzes fracas;
• Tamanho:focos maiores de luz atraem mais a atenção;
• Forma:feixes de luz com contornos definidos podem esculpir o espaço;
• Cor: objetos banhados por luz colorida podem ficar mais interessantes;
• Mobilidade: estímulos luminosos móveis conduzem o olhar;
• Contraste: a luz é eficaz para diferenciar a exposição de produtos;
• Localização: a luminosidade redesenha o espaço e redistribui a atenção;
• Insólito: recursos inesperados de luz podem ajudar no efeito surpresa.
Pensando em um ambiente de venda ideal em termos de iluminação, alguns consumidores afirmam que é necessário que a luz seja boa, a loja mostre brilho, consiga incidir sobre os produtos e os focos precisam evidenciar as mercadorias. Existem