HUMANIZAÇÃO ARA UMA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

HUMANIZAÇÃO PARA UMA EDUCAÇÃO INCLUSIVA: interfaces de políticas para construção de uma sociedade não excludente

1 . INTRODUÇÃO

O momento atual impõe aos profissionais da educação desenvolver posturas que possibilitem uma melhor adaptação às novas culturas e aos novos padrões de conduta social. As grandes transformações econômicas, sócio-políticas e culturais ocorridas nas últimas décadas colocam o desafio de a escola empenhar-se na busca de construção de práticas pedagógicas orientadas pelos paradigmas atuais, dentre os quais o da inclusão. Assim, cada profissional deve ter claramente definido o seu papel nesse contexto social, sendo que o repensar de sua prática, tendo em vista seu redimensionamento constante, é um dos maiores desafios.
A partir da década de 90, a Educação Básica assume centralidade nas políticas governamentais brasileiras (OLIVEIRA, 2006), destacando-se o fortalecimento do discurso e de propostas que têm a intenção de garantir educação para todos, revertendo a história de exclusão que tem caracterizado o sistema educacional, uma vez que a escolarização tem sido privilégio de determinados grupos sociais (BRASIL, 2008).
Nesse sentido, a oferta de serviços educacionais que atendam a todos(as) os(as) alunos(as) vem se consolidando como bandeira de luta dos amplos segmentos da sociedade, materializando-se em dever do poder público em suas esferas municipal, estadual e federal, preconizado na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei 9.394/96.
Dados revelam que nos últimos anos algumas ações e medidas têm sido implantadas com vistas a garantir às pessoas com deficiência o direito ao acesso, participação e aprendizagem na escola. A Lei Nº 9.394/96 determina no art. 4º, inciso III que as pessoas necessidades educacionais especiais sejam educadas na escola regular e que deve ser garantida a elas condição de permanência dentro da escola (BRASIL, 1996).
No entanto, é solucionar problemas diagnosticados como impeditivos para