Homeopatia
Onde está a doença está a cura
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PREFÁCIO
Segundo a Organização Mundial de Saúde faltam mais de quatro milhões de profissionais de saúde no mundo – médicos, parteiras, enfermeiros e auxiliares –, escassez que é sentida essencialmente em
África e na Ásia.
Nos finais do século XX existiam 1,2 mil milhões de pessoas que viviam em pobreza absoluta e degradante, ou com um rendimento de 1 dólar ou menos por dia, valor que se manteve estável na sua última década.
Metade da população mundial – cerca de 3 mil milhões de pessoas – vivia com dois dólares por dia ou menos.
Actualmente – 2006 –, numa população total estimada em 6,5 mil milhões de almas, 1,3 mil milhões não têm acesso aos cuidados médicos mais básicos.
Se no continente americano, cujos países concentram 10% da carga mundial das doenças, existem 24 profissionais de saúde para cada mil habitantes – contando com 37% da totalidade mundial daqueles trabalhadores –, já no continente africano, onde está concentrada 24% daquela carga, existem apenas 2 ou 3 profissionais de saúde para os mesmos mil habitantes – representando 3% dos profissionais de saúde do mundo –.
Aguardando-se que a população supere os 7 mil milhões até ao ano de 2015, com 98% do aumento a registar-se nas regiões pouco desenvolvidas, o panorama é quase assustador. A pobreza continuará a aumentar, bem como a carência dos mais básicos cuidados de saúde, malgrado as palavras de políticos e altos dirigentes, tão imbuídas de esperança quanto de falsidade e hipocrisia.
Em 2000 existiam 150 milhões de desempregados e 750 milhões em situação de subemprego. Mais de 250 milhões de crianças trabalhavam como mão-de-obra infantil e 120 milhões não frequentaram a escola primária. Em África 70% da mão-de-obra concentrava-se na agricultura e
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40% das crianças com idades